Afinal, fica sempre a questão: o que os alunos aprendem durante o estágio na Universidade, na disciplina de Prática de Ensino de Arte, e o que disso levam, carregam e sistematizam novamente na sua prática em sala de aula? Uma outra questão que também se coloca é: até que ponto a prática da docência pode influenciar no processo de criação do artista/arte/educador ou como o processo de criação do artista pode alimentar sua prática em sala de aula? Isso é possível? Como? Por que alguns alunos formados são professores de arte e atuam enquanto artistas e outros não? O que aconteceu na sua trajetória acadêmica, ou no cotidiano da sala de aula, que os fez se diferenciarem dos outros, e optar por caminhos diferentes?
Neste sentido, o presente trabalho tem como proposta central a análise da escrita, além de cadernos de artistas, fotos e vídeos, de um grupo de professores da Educação Básica, ex-alunos da Escola Guignard da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), sobre sua práticas pedagógicas.
A proposta consiste na sistematização do registro da prática pedagógica de cada professor em forma de diários, assim como a socialização desses registros, que são composto por reflexões dos planejamentos das aulas, dúvidas e impasses vivenciados pelos professores no cotidiano escolar
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